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liderança para um futuro (melhor)

26 de janeiro de 2023 por Cláudia Miranda Gonçalves

Texto originalmente publicado no Blog Lentes de Decisão, Estadão Digital, em 26/01.

https://www.estadao.com.br/economia/lentes-de-decisao/lideranca-para-um-futuro-melhor/

Essa semana a visão sobre que liderança o futuro precisa convergiu de diversas fontes: Conferência de Davos, Inovabra (Hub de inovação do Bradesco) e Instituto Amuta. O sentimento que vem é de que o nosso trabalho de 1000 anos está em como criar o ambiente e as condições que queremos. Talvez seja necessário ir além das ferramentas convencionais, como dados, ciência e tecnologia para ampliarmos o escopo e a imaginação para lidar com os nossos desafios.

Alexander Hiller, diretor na Russell Reynolds, falou em Davos sobre as habilidades que os líderes precisarão ter no futuro:

“Os líderes precisam entender melhor quem eles são e o que trazem, além do que por vezes esquecem, seja em termos de saúde, olhar para fora, obter ideias novas e se nutrir. Além disso, enquanto exemplos a serem seguidos, os líderes precisam trabalhar por um ambiente que eles próprios tenham vontade de estar. Eles precisam ser autoconscientes, humildes, empáticos e permitir que as pessoas cresçam e desenvolvam algum tipo de maestria e autonomia para realizarem seus trabalhos.”

Adriano Levy Barbosa, em uma palestra sobre liderança no Inovabra, destacou que novo líder que o mundo precisa, não pode simplesmente ter e dar as respostas certas e apontar direções, metas, objetivos e propósitos, mas também desenvolver a habilidade e competência em gerar um clima harmonioso, empático, colaborativo e totalmente alinhado aos objetivos, sabendo quando e como fazer as perguntas corretas, sendo flexível, resiliente e empático. O novo líder precisa fazer isso de forma descentralizada, dando autonomia, compartilhando e delegando responsabilidades, elevando o nível de maturidade e consciência, conduzindo conversas e diálogos de forma assertiva e afetiva e desenvolvendo os indivíduos.

O Instituto Amuta traz sua missão de (co)responsabilidade afetiva, que fecha com chave de ouro o nível de autoconsciência, senso de justiça e ética que o futuro nada distante demanda.

E trazendo um recurso tão poderoso quanto simples, o monge Shoukei Matsumoto nos faz refletir que seremos ancestrais das futuras gerações, e em grande parte, queremos ser bons ancestrais. Essa conexão com a ancestralidade (que seremos) é uma forma de se conectar com algo menos tangível, mesmo para os que não têm uma conexão forte com a espiritualidade. Ele diz:
“É natural para os seres humanos querer deixar algo, algum legado. Assim, tornar-se um bom ancestral é uma questão simples e universal. Acredito que é muito poderosa.”

Então finalizo aqui com algumas perguntas para ajudar nessa jornada para um futuro que queremos ter:

  • O que é tão importante para você, que você gostaria de ver mais (disso) no mundo?
  • Como você pode identificar quando seu ego está usando uma de suas três estratégias (estar correto, ficar bem na fita,controlar/defender) e convertê- las em uma abordagem mais aberta e inclusiva?
  • Quem se beneficia do seu propósito? Quais os possíveis impactos àqueles que você se conecta?
  • Qual pergunta tem mais energia em você agora, com a qual possa começar? Como fará para começar agora?
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