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Os desafios de olhar o time como um todo

29 de novembro de 2022 por Andréa Nery
PARA ESCUTAR ESTE TEXTO

O que você responderia se lhe perguntasse como você vai direcionar a performance de seu time? Ou, como você pretende ajudar seu time a alavancar os resultados? Ou ainda, como você garante que seu time vai inovar?

Com metas e objetivos determinados para o próximo período e com as avaliações realizadas essas são questões que começam a ocupar a agenda dos líderes, a dinâmica de seus times é um dos fatores mais relevantes para determinar as conquistas e ajudar a enfrentar os desafios.

Uma prática comum é trabalhar com os colaboradores um plano de desenvolvimento individual, um compromisso de acompanhar e suportar o aprimoramento de habilidades e capacidades individuais que contribuirão para que cada um alcance os resultados esperados.

Porém, o contexto tem mostrado que não é suficiente olhar para cada colaborador como uma parte isolada, existem muitas interdependências e relações, o que exige uma abordagem mais ampla e sistêmica, e um olhar para o todo.

Como líder, você já pensou em trabalhar com seu time para estabelecer em um plano de desenvolvimento do time?

Olhar para os membros como uma unidade é o começo da busca por respostas mais efetivas e um caminho para potencializar seu papel de liderança.

O líder do time joga junto o tempo todo e faz parte dos problemas e das soluções, por isso é importante ter consciência de alguns aspectos que envolvem este olhar e dos pilares que podem proporcionar maior integração e fluidez, resultando em maior adaptabilidade e aprendizagem, e como consequência, melhoria de performance.

Uma pessoa pode estar inserida em diferentes times, e em cada um deles desempenhará seu papel de forma diferente, pois não se trata somente do que ela é capaz de entregar individualmente, mas também da dinâmica de interação existente entre os membros do time.

Um time se forma para entregar resultados melhores e mais rápidos, e o segredo para viabilizar esta entrega está em proporcionar o ambiente propício para diálogos generativos que tragam aprendizado e evolução a todo momento.

Formar um time é dar a um grupo de pessoas um sentido de propósito comum, objetivos e metas compartilhados, uma clareza dos comportamentos esperados e a partir daí trabalhar continuamente habilidades e capacidades que permitam que desempenhem juntos suas atividades com excelência.

O time estará sempre construindo e desenvolvendo suas relações e em uma dinâmica complexa precisará colocar em prática elementos que se combinam e são reconhecidos por cada um. Estes elementos vão permitir que compartilhem a crença de atuar em um ambiente onde podem assumir riscos interpessoais, sendo autênticos, falando sobre seus erros, fazendo perguntas genuínas e trazendo sua vulnerabilidade. 

Atuar em um ambiente como este faz toda a diferença para qualidade da entrega coletiva e individual, a excelência é alcançada porque este time passa a saber lidar com problemas e com erros, a aceitar todo tipo de diversidade, a assumir riscos, e desenvolve um processo de apoio mútuo, pede ajuda e aprecia as iniciativas e conquistas.

As constantes mudanças e a complexidade das interrelações e dependências do time fazem do plano de desenvolvimento de time uma ferramenta poderosa e efetiva que vai trazer consciência e intencionalidade para alcançar os resultados. 

Os times têm natureza de interações diferentes. Times de coordenação, cooperação ou colaboração são muito distintos em seus processos, funções, mas principalmente nas suas conexões.  Isso leva a que cada um tenha um caminho próprio de intervenções e movimentos para o seu desenvolvimento. Esta compreensão faz a diferença para determinar, dentro contexto, que elementos são mais importantes para cada time.

O líder tem um papel essencial, mas não está sozinho, esta é uma construção coletiva que precisa fazer sentido porque “distrações” surgirão no caminho, e um time que está sempre ocupado e não tem tempo para aprender e se desenvolver junto dificilmente entregará os melhores resultados que são capazes.

Os desafios atuais pedem uma mudança de mentalidade que resultará em formas novas de atuar e se relacionar, definitivamente não se trata mais de olhar para as partes, e sim de olhar para o todo que se forma valorizando a singularidade das partes que o compõem.

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